Sumários
Formas de ação estratégica (conclusão); Modelos de ação estratégica
14 Dezembro 2022, 19:30 • Tiago Maria Ramos Chaves de Almeida e Vasconcelos
Formas de ação estratégica (conclusão)
- Formas de ação pacíficas e formas de ação não pacíficas
- A "presença" do poder mesmo nas formas de ação pacífica
- A coação (ou seja, as formas de ação não pacíficas)
- A intensidade variável da ação coerciva ou coação
- Formas de coação
- Coação psicológica
- Coação económica
- Coação política clandestina no interior do adversário
- Coação diplomática
- Coação militar
- Modelos de ação estratégica e "estilos nacionais"
- Ameaça direta
- Ameaça indireta
- Pressão indireta
- Ações sucessivas
- Lassidão
- Aniquilamento militar
- Atrito militar
- Neutralização indireta
Interação estratégica: tipologia dos processos estratégicos; formas de ação estratégica (continua)
7 Dezembro 2022, 19:30 • Tiago Maria Ramos Chaves de Almeida e Vasconcelos
Interação estratégica
- Processos conjuntivos e processos disjuntivos
- Postura perante o statu quo: preservação e mudança.
- Cooperação, acomodação e assimilação versus competição, oposição e conflito.
- Formas de ação pacíficas (diplomáticas, jurídicas e superestatais) e formas de ação não pacíficas
- Poder e formas de ação estratégica
Vantagem estratégica e Provas da Estratégia
30 Novembro 2022, 19:30 • Tiago Maria Ramos Chaves de Almeida e Vasconcelos
Vantagem estratégica
- Noção de vantagem estratégica.
- Vantagem e "posição" enquanto conceção particular da estratégia estudada no subbloco de matéria 1.3.
- Vantagem num "duelo" - por definição, a dois - e vantagem num contexto sistémico. Relação com as noções de poder relacional e poder estrutural (ou de como o poder produz efeitos para além dos que produz mais diretamente na dimensão relacional, mais intuitiva)
- Vantagem estratégica e ramos da estratégia (vantagens operacionais, genéticas e estruturais).
- Aquisição/construção e manutenção da vantagem ao longo do tempo
- Vantagem na era nuclear
- "Provas" no sentido de "exames" a que uma modalidade de ação estratégica, ou seja, uma estratégia concreta, deve ser submetida e "passar" com sucesso antes de ser adotada e executada.
- Relação das provas da Estratégia com os princípios e regras da estratégia.
- Eficácia e eficiência: as provas ou exames a que se submete uma estratégia ou modalidade de ação estratégica na fase da conceção estratégica servem para, num primeiro momento, perceber se essa e/ou outras modalidades permitem atingir o objetivo com êxito; havendo mais do que uma modalidade de ação possível, as provas a que as diferentes modalidades se submetem podem servir para as hierarquizar, porquanto elas podem não ser todas igualmente eficientes.
- Prova da adequabilidade (relação com o princípio da importância do objetivo)
- Prova da exequibilidade (relação com o princípio da economia de esforço)
- Prova da aceitabilidade (relação com o princípio da liberdade de ação)
Princípios e regras da estratégia (conclusão); Centro de gravidade estratégico
23 Novembro 2022, 19:30 • Tiago Maria Ramos Chaves de Almeida e Vasconcelos
Princípio da liberdade de ação
- Regra da iniciativa
- Regra da segurança
- Regra do ponto conveniente
- Regra da administração do tempo
- Origem do conceito (Clausewitz)
- A "presença" do conceito em diversos princípios e regras da estratégia
- Centro de gravidade, provas de força reais e virtuais e estratégia como dialética de vontades em que o que conta são, em última análise, os efeitos psicológicos (o colapso do adversário não tem de necessariamente passar pela destruição física)
Princípios e regras da estratégia (continuação)
16 Novembro 2022, 19:30 • Tiago Maria Ramos Chaves de Almeida e Vasconcelos
Princípio da importância do objetivo (a estratégia tem de ser adequada ao valor do que está em jogo)
- Revisões: regra do equilíbrio (entre os objetivos e os recursos); regra da comunalidade (ou de como um objetivo deve ser formulado de forma a concitar a convergência horizontal e vertical dos esforços); e regra da seletividade (ou de como é importante selecionar a informação verdadeiramente crítica para que o objetivo seja bem estabelecido).
- Regra da flexibilidade (ou de como o objetivo deve permitir aproximações sucessivas e adaptações rápidas a mudanças conjunturais imprevistas favoráveis e desfavoráveis)
- Regra do valor (ou de como o objetivo, quando alcançado, deve provocar o desequilíbrio do contendor)
- Regra da compatibilidade (ou de como o objetivo não pode ser interpretado de modo diferente e abraçado de modo contraditório nos diferentes níveis da ação estratégica)
- Regra da coordenação (ou de como o emprego dos meios deve ser direcionado e coordenado para o objetivo)
- Regra da concentração (ou de como se deve procurar concentrar os efeitos de forma a obter a superioridade nos locais e momentos decisivos)
- Regra da orquestração (para que o mix dos esforços estratégicos nos diversos níveis de execução nos diferentes domínios de ação - económico, político, diplomático, psicológico e militar - produza os resultados desejados da forma mais harmoniosa ou económica possível)
- Regra da clareza (em cada nível de execução/decisão e domínio de atuação tem de haver um entendimento claro do plano por parte de todos quantos participam na sua execução; não confundir a clareza dos nossos planos com a clareza com que, em determinadas situações - por exemplo quando uma crise tem de ser gerida de modo a evitar uma escalada - é extremamente importante comunicar claramente ao adversário quais são as nossas intenções e de como elas podem evoluir em diferentes cenários)
- Regra da surpresa (ou de como a surpresa - político-diplomática, estratégico-militar, doutrinária, tecnológica, etc. - colocando o adversário perante algo inesperado e para que não estava preparado, pode desequilibrar os pratos da balança)