Plano de Estudos
Sociologia do Ambiente 8109614
Contextos
Groupo: 5_Plano 2013/2014 > 1º Ciclo > Tronco comum
ECTS
5.0 (para cálculo da média)
Objectivos
Compreender a relação entre as sociedades humanas e o ambiente no qual se inserem de forma problematizada em função de três tipos de desafios: teóricos, políticos e práticos. É também um objectivo, discutir a situação da sociedade Portuguesa na actualidade face a tais desafios. Objectivos de aprendizagem especificos: a) compreender o ambiente como uma construção socio-cultural e sua influência no pensamento sociológico b) compreender a situação do planeta na época do Antropoceno c) discutir o ambiente como património e como resiliência; d) Compreender os ODM e os ODS e) Capacitar para a aplicação e criação de ferramentas (escala de identidade ambientalista; Planos Transformacionais; Localização de ODS: Casos de Ensino) A questão central desta UC é que as questões ambientais são sempre questões de ancoragem social a compreender. A sociologia serve, assim, a uma perspectiva reflexiva alargada sobre a situação ambiental nas sociedades contemporâneas e, em particular, em Portugal.
Programa
1. O desafio teórico: do PEH ao NPE 1.1. O 'Paradigma do excepcionalismo humano' e a critica ao pensamento sociológico 1.2. O 'Novo Paradigma Ecológico', a Nova Sociologia Ambiental e a Modernização Ecológica 1.3. O Antropoceno: Desafios à sociologia 2. O desafio político: dos ODM aos ODS no Antropoceno 2.1. Dos Objetivos do Milénios aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 2.2. Da agenda ODS ao desafio da sua implementação (maximalismo e minimalismo) 2.3. Políticas Públicas como Planos Transformacioanis 3. O desafio prático: sustentabilidade resiliente 3.1. Escala de Identidade Ambientalista 3.2. Localização de ODS 3.3. Casos de Aprendizagem 3.4. Planos Transformacionais
Método de Avaliação
Metodologia de ensino expositivo e participativo na aquisição dos conhecimentos. Avaliação efetuada segundo uma lógica de autonomia, problem solving e gamificação. Obrigações de todos os estudantes: fazerem as leituras prévias de forma a participar e aprender durante as sessões. Avaliação Contínua (AC): dois trabalhos (um individual e outro em grupo), obrigatoriamente apresentados em sala de aula (20% cada um) e um teste escrito (60%). A falta a um dos elementos de avaliação não é eliminatória.
Carga Horária
Carga Horária de Contacto -
Trabalho Autónomo - 68.0
Carga Total -
Bibliografia
Principal
- Mértola, a lab for the future: A transformational plan of local sustainability governance based on a landsenses ecology approach: Cortegano, M.; Vidal, D. G.; Dias, R. C. & Seixas, P. C. 2021 Cortegano, M.; Vidal, D. G.; Dias, R. C. & Seixas, P. C. (2021).Mértola, a lab for the future: A transformational plan of local sustainability governance based on a landsenses ecology approach. Internacional journal of sustainable development and world ecology (Taylor & Francis),
- Escala de identidade ambientalista: uma ferramenta para descobrirmos que ambientalistas somos: Seixas, P.C.; Dias, R. C. & Vidal, D.G. 2020 Seixas, P.C.; Dias, R. C. & Vidal, D.G. (2020). Escala de identidade ambientalista: uma ferramenta para descobrirmos que ambientalistas somos. September 2020. Sociologia: Revista da Faculdade de Letras da Universidade do Porto 39:56-83
- Roteiro para a localização dos objetivos de desenvolvimento sustentável: implementação e acompanhamento no nível subnacional: Nações Unidas 2016 Nações Unidas (2016). Roteiro para a localização dos objetivos de desenvolvimento sustentável: implementação e acompanhamento no nível subnacional
- The case study handbook: Ellet, W. 2007 Ellet, W.. (2007). The case study handbook. Harvard Business Press
- Uma cidade boa para viver. planeamento cultural e ciência cidadã no desenvolvimento urbano sustentável: Seixas, P.C., Dias, R. & Pereira, P. Q. 2017 Seixas, P.C., Dias, R. & Pereira, P. Q. (2017). Uma cidade boa para viver. planeamento cultural e ciência cidadã no desenvolvimento urbano sustentável. A Obra Nasce, nº 12
- Transformational communities: a programmatic ambivalence as a learning path for the cognitive planet: Seixas, P.C. & Lobner, N. 2018 Seixas, P.C. & Lobner, N. (2018). Transformational communities: a programmatic ambivalence as a learning path for the cognitive planet. Journal of Sustainable Development ; Vol. 11, No. 6, 152-161
- Objectivos de desenvolvimento sustentável: a primeira política pública global do antropoceno: Seixas, P.C. 2014 Seixas, P.C. (2014). Objectivos de desenvolvimento sustentável: a primeira política pública global do antropoceno. Revista Científica Monfrague Desarrollo Resiliente
- For public sociology: Burawoy, M. 2005 Burawoy, M. (2005). For public sociology. American Sociological Review, VOL. 70 (February:4–28)
- An environmental sociology for the twenty-first century: Pellow, D. N. & Brehm, H. N. 2013 Pellow, D. N. & Brehm, H. N. (2013). An environmental sociology for the twenty-first century. Annu. Rev. Sociol. 39:229–50
- Environmental sociology: a new paradigm.: Catton, W & Dunlap, R. 1978 Catton, W & Dunlap, R. (1978). Environmental sociology: a new paradigm. The American Sociologist 13: 41-49
- Sociologia do ambiente: Schmidt, L. 1999 Schmidt, L. (1999). Sociologia do ambiente. Análise Social, Vol XXXIV (150),175-210
- A estrutura das revoluções científicas: Kuhn, T. S. 1998 Kuhn, T. S. (1998). A estrutura das revoluções científicas. Ed. Perspectiva